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DESAFIOS CRIATIVOS
A ARTE DO SUPER 8
FILME
AUTORAL, ARQUIVO E IMAGENS ENCONTRADAS
INFO
INSCRIÇÕES
15 vagas
15 vagas
DIAS E HORRIOS
8 encontros (32h)
8 encontros (32h)
Terças-feiras,
14h às 18h (presencial)
OUTUBRO: 08, 15, 22 e 29
NOVEMBRO: 05, 12, 19 e 26
OUTUBRO: 08, 15, 22 e 29
NOVEMBRO: 05, 12, 19 e 26
PÚBLICO-ALVO
Artistas, cineastas, estudantes e amadores
com interesse na prática de cinema analógico e experimental.
LOCAL
SESC GLÓRIA
Av. Jerônimo Monteiro, 428. Centro, Vitória-ES. CEP 29010-00.
Av. Jerônimo Monteiro, 428. Centro, Vitória-ES. CEP 29010-00.
APRESENTAÇÃO
Este curso é voltado para a produção audiovisual a partir do formato Super 8 e
contempla, ao seu final, uma mostra com os trabalhos realizados pelos
integrantes da formação. O curso é focado na criação de filmes autorais a
partir da utilização de imagens já existentes. Ele explora aspectos como a redescoberta,
a conservação, a organização das velhas bobinas de Super 8 e o uso do arquivo
como material de trabalho. Podem ser utilizados, a critério do participante, registros
próprios, filmes de arquivo, filmes de família e imagens encontradas (found
footage).
A ideia é explorar a materialidade e as especificidades desse formato analógico clássico e recontextualizá-lo diante da produção cinematográfica e artística atual, que tem como base um fluxo de trabalho informatizado. Assim, o curso estimula práticas que podem ter como resultado filmes e instalações tanto em película quanto em suporte digital.
Entre os objetivos do curso estão:
- compreensão dos formatos cinematográficos (Super 8, 16mm, 35mm);
- construção, organização e preservação de acervo;
- manipulação de filmes;
- operação de projetores;
- digitalização de filmes;
- experimentação com projeções, instalações e performances;
- orientação de projetos autorais.
O curso contará com 8 encontros semanais de 4h de duração, a serem realizados em outubro e novembro de 2024. Os quatro primeiros encontros serão dedicados à apresentação do currículo elaborado para o curso: história, técnica e repertório em produções com Super 8. Os quatro encontros seguintes serão dedicados ao desenvolvimento de trabalho autoral por parte dos participantes. A mostra será realizada logo após a conclusão do curso, no início de dezembro, em uma das salas de cinema do Sesc Glória.
A ideia é explorar a materialidade e as especificidades desse formato analógico clássico e recontextualizá-lo diante da produção cinematográfica e artística atual, que tem como base um fluxo de trabalho informatizado. Assim, o curso estimula práticas que podem ter como resultado filmes e instalações tanto em película quanto em suporte digital.
Entre os objetivos do curso estão:
- compreensão dos formatos cinematográficos (Super 8, 16mm, 35mm);
- construção, organização e preservação de acervo;
- manipulação de filmes;
- operação de projetores;
- digitalização de filmes;
- experimentação com projeções, instalações e performances;
- orientação de projetos autorais.
O curso contará com 8 encontros semanais de 4h de duração, a serem realizados em outubro e novembro de 2024. Os quatro primeiros encontros serão dedicados à apresentação do currículo elaborado para o curso: história, técnica e repertório em produções com Super 8. Os quatro encontros seguintes serão dedicados ao desenvolvimento de trabalho autoral por parte dos participantes. A mostra será realizada logo após a conclusão do curso, no início de dezembro, em uma das salas de cinema do Sesc Glória.
JUSTIFICATIVA
O Super 8 (ou Super 8mm) é um
pequeno formato cinematográfico de baixo custo introduzido pela Kodak para o
mercado amador e doméstico nos anos 1960 que acabou sendo, durante décadas,
amplamente utilizado em produções de documentários e de um cinema independente
e experimental. Para além de uma alternativa ao 35mm (e de sua utilização como
cópias de filmes originalmente produzidos nesse formato), o Super 8 se
consolidou como a base de uma produção audiovisual inventiva que desenvolveu
seus próprios gêneros, procedimentos e estéticas particulares. A prática
cinematográfica nesse formato persiste ainda hoje no trabalho de artistas e
cineastas bem como no trabalho de associações, laboratórios e cineclubes
independentes.
No entanto, esse formato tradicional é hoje considerado obsoleto. Ele foi, juntamente com todo o fluxo de trabalho analógico, substituído por procedimentos e meios digitais. Assim, nos dias de hoje as novas gerações de estudantes, artistas e cineastas ficam muitas vezes limitados a conhecer esse suporte a partir apenas dos livros de história do cinema. A relevância do curso é, portanto, ampliar esse conhecimento, oferecendo para o público a oportunidade de experimentar na prática alguns dos fundamentos da criação audiovisual por meio da manipulação de filmes e projetores Super 8, o que é cada vez mais raro.
No entanto, esse formato tradicional é hoje considerado obsoleto. Ele foi, juntamente com todo o fluxo de trabalho analógico, substituído por procedimentos e meios digitais. Assim, nos dias de hoje as novas gerações de estudantes, artistas e cineastas ficam muitas vezes limitados a conhecer esse suporte a partir apenas dos livros de história do cinema. A relevância do curso é, portanto, ampliar esse conhecimento, oferecendo para o público a oportunidade de experimentar na prática alguns dos fundamentos da criação audiovisual por meio da manipulação de filmes e projetores Super 8, o que é cada vez mais raro.
OBJETIVOS
Baseado na
ideia de “aprender fazendo” essa oficina visa desenvolver um trabalho
colaborativo em que cada participante é convidado a criar uma obra audiovisual
a partir de um acervo de filmes Super 8 do seu interesse. Ela pode ser também
uma ocasião útil para quem gostaria de aprender sobre preservação e organização
de acervos e sobre a realização audiovisual como uma maneira criativa de dar
visibilidade a esse material.
Além do trabalho individual, é objetivo da oficina a criação de uma mostra a partir do trabalho de todos os participantes. Com trabalho de curadoria conjunta (ministrante e participantes), a mostra será apresentada em uma das salas de cinema do Sesc Glória.
OBJETIVOS GERAIS
- Incentivar estudantes, artistas e cineastas a ampliar seus conhecimentos e habilidades em Super 8.
- Proporcionar um espaço de troca de experiências entre a comunidade acadêmica, os profissionais do campo do cinema e da arte e amadores em torno da prática analógica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Oferecer um curso em Super 8 focado na utilização de filmes já existentes: filmes autorais, filmes de arquivo, filmes de família e imagens encontradas (found footage).
- Proporcionar o aprendizado e aperfeiçoamento de técnicas cinematográficas tanto analógicas (a partir da película Super 8) quando digitais (a partir de sua utilização posterior ao processo de digitalização).
- Proporcionar o aprendizado relacionado à história do Super 8 e criar repertório a partir da apresentação de artistas e cineastas.
- Realizar uma apresentação com o resultado da produção desenvolvida no curso.
Além do trabalho individual, é objetivo da oficina a criação de uma mostra a partir do trabalho de todos os participantes. Com trabalho de curadoria conjunta (ministrante e participantes), a mostra será apresentada em uma das salas de cinema do Sesc Glória.
OBJETIVOS GERAIS
- Incentivar estudantes, artistas e cineastas a ampliar seus conhecimentos e habilidades em Super 8.
- Proporcionar um espaço de troca de experiências entre a comunidade acadêmica, os profissionais do campo do cinema e da arte e amadores em torno da prática analógica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Oferecer um curso em Super 8 focado na utilização de filmes já existentes: filmes autorais, filmes de arquivo, filmes de família e imagens encontradas (found footage).
- Proporcionar o aprendizado e aperfeiçoamento de técnicas cinematográficas tanto analógicas (a partir da película Super 8) quando digitais (a partir de sua utilização posterior ao processo de digitalização).
- Proporcionar o aprendizado relacionado à história do Super 8 e criar repertório a partir da apresentação de artistas e cineastas.
- Realizar uma apresentação com o resultado da produção desenvolvida no curso.
METODOLOGIA
Seleção de participantes
A seleção dos participantes da oficina será feita por meio da avaliação de formulário e portfólio. Ela terá como foco participantes que, mesmo sem experiência prévia com o Super 8, já demonstram alguma familiaridade com o audiovisual. Embora não seja pré-requisito para a participação, a seleção também pode privilegiar aqueles que já possuam filmes Super 8 e queiram trabalhar com esse material.
Aquisição de materiais
Sugerimos que os participantes que possuam filmes Super 8 tragam parte do material para apresentá-lo e que utilizem esse acervo como objeto de trabalho. A ideia é que todo o grupo possa visionar o material mais representativo de cada acervo para em seguida identificar e discutir as principais questões que emergem do conjunto das imagens. Cada projeto individual serve de objeto de estudo e de catalizador dos principais desafios no trabalho de criação audiovisual. Participantes que não possuam acervo poderão trabalhar a partir de arquivos públicos, do material do ministrante e eventualmente dos colegas de oficina.
Desenvolvimento do currículo e o orientação de projetos
A oficina foi elaborada com base em um programa de curso que privilegia a dimensão prática, que é o tipo de abordagem mais carente em relação ao Super 8. Naturalmente, para dar suporte ao desenvolvimento prático o programa inclui uma base teórica fundamental. Essa base apresenta um breve panorama das técnicas utilizadas no fluxo de trabalho do cinema analógico e cria repertório a partir da exibição de obras de artistas e cineastas.
Os quatro primeiros encontros serão dedicados à apresentação do currículo elaborado para o curso: história, técnica e repertório em produções com Super 8. Os quatro encontros seguintes serão dedicados ao desenvolvimento de trabalho autoral por parte dos participantes.
Produto final esperado
Produção de um vídeo curto, com duração sugerida de 3 a 10 min.
Mostra da produção realizada:
Após a realização do curso será realizada uma mostra audiovisual, com os trabalhos realizado pelos integrantes da formação.
Documentação
Mesmo que a experiência direta com a materialidade do Super 8 seja insubstituível por qualquer material didático ou de referência, a oficina será documentada em detalhes com o objetivo de permitir que outras pessoas que não possam participar tenham acesso aos principais ensinamentos teóricos do curso.
Avaliação e certificado
Ao longo do curso os participantes serão avaliados com relação a sua frequência e participação. Para sua aprovação o participante deve ter frequência de pelo menos 75%, o que representa 6 dos 8 encontros. Além da frequência, a emissão do certificado e a participação na mostra fica condicionada a conclusão do trabalho do curso.
A seleção dos participantes da oficina será feita por meio da avaliação de formulário e portfólio. Ela terá como foco participantes que, mesmo sem experiência prévia com o Super 8, já demonstram alguma familiaridade com o audiovisual. Embora não seja pré-requisito para a participação, a seleção também pode privilegiar aqueles que já possuam filmes Super 8 e queiram trabalhar com esse material.
Aquisição de materiais
Sugerimos que os participantes que possuam filmes Super 8 tragam parte do material para apresentá-lo e que utilizem esse acervo como objeto de trabalho. A ideia é que todo o grupo possa visionar o material mais representativo de cada acervo para em seguida identificar e discutir as principais questões que emergem do conjunto das imagens. Cada projeto individual serve de objeto de estudo e de catalizador dos principais desafios no trabalho de criação audiovisual. Participantes que não possuam acervo poderão trabalhar a partir de arquivos públicos, do material do ministrante e eventualmente dos colegas de oficina.
Desenvolvimento do currículo e o orientação de projetos
A oficina foi elaborada com base em um programa de curso que privilegia a dimensão prática, que é o tipo de abordagem mais carente em relação ao Super 8. Naturalmente, para dar suporte ao desenvolvimento prático o programa inclui uma base teórica fundamental. Essa base apresenta um breve panorama das técnicas utilizadas no fluxo de trabalho do cinema analógico e cria repertório a partir da exibição de obras de artistas e cineastas.
Os quatro primeiros encontros serão dedicados à apresentação do currículo elaborado para o curso: história, técnica e repertório em produções com Super 8. Os quatro encontros seguintes serão dedicados ao desenvolvimento de trabalho autoral por parte dos participantes.
Produto final esperado
Produção de um vídeo curto, com duração sugerida de 3 a 10 min.
Mostra da produção realizada:
Após a realização do curso será realizada uma mostra audiovisual, com os trabalhos realizado pelos integrantes da formação.
Documentação
Mesmo que a experiência direta com a materialidade do Super 8 seja insubstituível por qualquer material didático ou de referência, a oficina será documentada em detalhes com o objetivo de permitir que outras pessoas que não possam participar tenham acesso aos principais ensinamentos teóricos do curso.
Avaliação e certificado
Ao longo do curso os participantes serão avaliados com relação a sua frequência e participação. Para sua aprovação o participante deve ter frequência de pelo menos 75%, o que representa 6 dos 8 encontros. Além da frequência, a emissão do certificado e a participação na mostra fica condicionada a conclusão do trabalho do curso.
SOBRE O MINISTRANTE
Artista visual, filmmaker, pesquisador e viajante,
Miro Soares trabalha na interseção dos campos da fotografia, do cinema, do
vídeo e de novas mídias. É doutor em Artes e Ciências da Arte pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne e professor
adjunto do Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito
Santo.
Seus trabalhos têm sido exibidos em exposições, festivais de cinema e festivais de arte e tecnologia em mais de vinte países, incluindo: Centre Pompidou e Forum des Images (França), Bergen Kunsthall (Noruega), Amber Art and Technology Festival (Turquia), Fundament Foundation (Países Baixos), MAM Rio de Janeiro, Centro Cultural Oi Futuro e Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (Brasil). Realizou oito residências artísticas em sete países.
No campo do Super 8, realizou intercâmbios com associações de cinema experimentais como L'Abominable e L’Etna, em Paris, e o Risco Cinema, no Rio de Janeiro. Tem experiência com a produção de filmes autorais, videoclipes e instalações. Colaborou em performances com artista paulista Dudu Tsuda e integrou a banda parisiense La Théorie des Nuages em que participava realizando projeções ao vivo.
Seus trabalhos têm sido exibidos em exposições, festivais de cinema e festivais de arte e tecnologia em mais de vinte países, incluindo: Centre Pompidou e Forum des Images (França), Bergen Kunsthall (Noruega), Amber Art and Technology Festival (Turquia), Fundament Foundation (Países Baixos), MAM Rio de Janeiro, Centro Cultural Oi Futuro e Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (Brasil). Realizou oito residências artísticas em sete países.
No campo do Super 8, realizou intercâmbios com associações de cinema experimentais como L'Abominable e L’Etna, em Paris, e o Risco Cinema, no Rio de Janeiro. Tem experiência com a produção de filmes autorais, videoclipes e instalações. Colaborou em performances com artista paulista Dudu Tsuda e integrou a banda parisiense La Théorie des Nuages em que participava realizando projeções ao vivo.
PRODUÇÃO
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PARCERIA
APOIO
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REALIZAÇÃO
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